Nas oficinas da 12ª OID ( oficina para inclusão Digital e Participação Social ), encontramos uma infinidade de iniciativas vinda de todos os Estados do Brasil. Conheci dois jovens que mostraram um projeto sobre inclusão para deficientes intelectuais, onde ajudam a incluir pessoas com retardo leve e moderado, síndrome de down, paralisia cerebral, síndrome do frágil em um projeto humanitário com excelentes resultados.
O pensamento comum que me chamou muito a atenção, e que todas as iniciativas visam integrar tecnologia, educação e cidadania, onde os direitos humanos estão sempre em primeiro lugar.
Trazer coisas do cotidiano para ensinar o uso do computador e da internet para pessoas excluídas, seja do social ou digital, trazendo para perto destas pessoas a informação, serviços, cultura, educação etc., e recolocar este individuo na sociedade. Moradores de rua, deficientes visuais, 3ª idade, contam com projetos e apoio de telecentros, para ultrapassar barreiras da comunicação.
As tão sonhadas Cidades Digitais que com a democratização do acesso e desafio de inclusão podem nos ajudar a ter serviços de gestão pública de qualidade, saúde, educação e todo o conjunto que assiste o cidadão, e que forma uma cadeia que deve interferir em todo social, mudando a vida das pessoas com oportunidades de formação, de obter renda, e de desenvolvimento.
Parabéns instituto NUPEF, muito bem representado por Silvana Lemos e Viviane Rodrigues, e parabéns a ONG CRIOLA, pela parceria de tão grandioso trabalho.
Ìyálóòde, Angélica Santos
"A gente nunca tá velho para aprender tecnologia. O telecentro pode curar até depressão. Curou a da minha mãe. Essa inclusão é maravilhosa", diz Beatriz Pereira, do telecentro de Raposo (MS), durante o debate Uso das TICs por grupos de mulheres organizadas - Grupo Ìyálóòde, no primeiro dia da 12ª Oficina de Inclusão Digital, que acontece de 11 a 13 de dezembro, em Brasília (DF). Para Mayara Oliveira, participante Ìyálóòde, foi significativo cada relato sobre as histórias de como a tecnologia está cada vez mais infiltrada nas nossas vidas. Para Bina Macedo, também Ìyálóòde, conseguir falar com a comunidade através do rádio é maravilhoso, além disso para ela foi muito importante ver que há histórias de uso de tecnologias por pessoas com deficiência intelectual.