Ìyádóòde conversando sobre a programação da 12ª Oficina de Inclusão Digital se depararam com uma palestra chamada “Inclusão, Software Livre e Mandinga”. Sem saber do que se tratava, tentávamos imaginar como a palavra mandinga, que significa feitiço, seria contextualizada. Logo, a conversa segue para aquilo que incomoda: discriminação, preconceito. Como a palavra "mandinga" estava sendo empregada na sociedade atualmente? Na Internet, inúmeros sites oferecem “despachos” online para emagrecer, para arranjar namorado/a, passar no vestibular, conseguir casa própria, saúde etc. Num deles há: "Tudo o que você conseguiria fazer num terreiro, na tela do seu computador". Uma foto: um jovem branco sentado no chão, com um computador ligado e rodeado por velas vermelhas. Estigma. 

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Nas oficinas da 12ª OID ( oficina para inclusão Digital e Participação Social ), encontramos uma infinidade de iniciativas vinda de todos os Estados do Brasil. Conheci dois jovens que mostraram um projeto sobre inclusão para deficientes intelectuais, onde ajudam a incluir pessoas com retardo leve e moderado, síndrome de down, paralisia cerebral, síndrome do frágil em um projeto humanitário com excelentes resultados.
    O pensamento comum que me chamou muito a atenção, e que todas as iniciativas visam integrar tecnologia, educação e cidadania, onde os direitos humanos estão sempre em primeiro lugar.
    Trazer coisas do cotidiano para ensinar o uso do computador e da internet para pessoas excluídas, seja do social ou digital, trazendo para perto destas pessoas a informação, serviços, cultura, educação etc., e recolocar este individuo na sociedade. Moradores de rua, deficientes visuais, 3ª idade, contam com projetos e apoio de telecentros, para ultrapassar barreiras da comunicação.
   As tão sonhadas Cidades Digitais que com a democratização do acesso e desafio de inclusão podem nos ajudar a ter serviços de gestão pública de qualidade, saúde, educação e todo o conjunto que assiste o cidadão, e que forma uma cadeia que deve interferir em todo social, mudando a vida das pessoas com oportunidades de formação, de obter renda, e de desenvolvimento.
    Parabéns instituto NUPEF, muito bem representado por Silvana Lemos e Viviane Rodrigues, e parabéns a ONG CRIOLA, pela parceria de tão grandioso trabalho.

Ìyálóòde, Angélica Santos









Ceição! Ceição! – chamei.
– Hã?! Estou lendo. Aprendendo muito com esse livro aqui.

O livro é o Guia de Mobilização – Lei da Mídia Democrática, Liberdade, Pluralidade, Diversidade + Democracia, que Maria da Conceição, a Ceição, liderança comunitária do Vale do Ipê (Rio de Janeiro) e participante do projeto Ìyálóòde, estava lendo durante a 12ª Oficina de Inclusão Digital e Participação Social, Brasília, 11 a 13 de dezembro. Para ela, foi muito importante ter informações sobre a lei de mídia democrática que permita às comunidades indígenas, quilombolas, rurais e urbanas acesso à mídia.


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Governo, empresas e sociedade civil marcaram presença na grande conferência da 12ª Oficina de Inclusão Digital, que acontece de 11 a 13 de dezembro, em Brasília (DF). “Não é um trabalho que foi feito à toa. Foi um processo de construção de muitas mãos. Nós temos certeza, convicção, de que o resultado final do Congresso Nacional será uma síntese revolucionária e que o Brasil vai ter orgulho de mostrar, em abril, na conferência que vai discutir o futuro da internet”. A fala é de Diogo Sant’Anna, da Secretaria-Geral da Presidência da República de Inclusão Digital, anunciando que o Marco Regulatório da Internet no Brasil passou no Senado Federal (dia 11) com neutralidade de rede e as características que a sociedade civil elaborou. 

Temas digitais, como neutralidade da rede e a contraespionagem, por exemplo, estão hoje na ordem do dia de todos os chefes de estado do mundo. Nos dias 23 e 24 de abril de 2014, será realizado, em São Paulo, um encontro mundial de governança na Internet, com a presença da presidenta e o desafio da construção de um novo modelo de governança da internet que seja inclusiva, participativa, democrática e sem o predomínio de nenhum estado sobre o outro. 

Para Sant’Anna, a 12ª OID tem a oportunidade de avançar na discussão sobre o que significa para a nova democracia no Brasil os movimentos sociais das ruas que se organizam em rede. 

Loreni Foresti, Secretária de Logística e Tecnologia da Informação Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, diz que o cidadão tem que conhecer o que o governo federal tem para oferecer, mas principalmente tem que saber o que quer.

Beatriz Tibiriçá, a Beá, do Coletivo Digital, diz que a sociedade civil sabe bem o que quer fazer com o seu telecentro ou o seu ponto de cultura para atender às ansiedades das suas comunidades – uma vez que é no dia-a-dia desses territórios, dessas localidades, que as demandas são construídas. Beá diz que as manifestações de junho deram um novo sabor ao ativismo, mas é a sociedade que tem que dizer como cada instrumento de inclusão digital vai servir a uma maior democratização dos meios de comunicação, a uma Internet que favoreça a sociedade organizada que construiu o Marco Civil e a um plano de banda larga que de fato atenda a quem não pode pagar e chegue com qualidade aos mais distantes lugares. “Vem pra rua incluir com a gente! Nós sabemos o que a gente quer”, disse. 

Na mesma conferência, o presidente do Serpro reafirmou seu compromisso com a qualidade dos telecentros mantidos pela entidade. Rodrigo Assumpção, presidente da Dataprev, destaca que durante um período a sociedade civil se colocou quase à margem dos processos decisórios da oficina de inclusão digital, retomando a discussão dos rumos da oficina, demandando a presença do governo dentro desse espaço de diálogo. “Isso deu certo! A oficina retomou sua posição e o governo reagiu positivamente, apresentando hoje todas as condições de estruturar e aprofundar esse diálogo, resolvendo inúmeros conflitos”, disse. 

Sady Jacques, embaixador da ASL falou sobre inúmeras iniciativas de inclusão digital que foram e/ou são implementadas no Brasil. Ele lembrou também que houve várias barreiras: falta de capilaridade do governo federal; precariedade das prestações de contas feitas por organizações da sociedade civil; problemas estruturais (quebra de velocidade na última milha); aumento acentuado da mobilidade através de dispositivos móveis, tirando o foco dos acessos básicos através de telecentros; falta de unidade da pedagogia; fragilidade dos movimentos sociais etc. Para ele, esse é o momento de o Brasil recuperar o posto de país em desenvolvimento, com informação e conhecimento.



"A gente nunca tá velho para aprender tecnologia. O telecentro pode curar até depressão. Curou a da minha mãe. Essa inclusão é maravilhosa", diz Beatriz Pereira, do telecentro de Raposo (MS), durante o debate Uso das TICs por grupos de mulheres organizadas - Grupo Ìyálóòde, no primeiro dia da 12ª Oficina de Inclusão Digital, que acontece de 11 a 13 de dezembro, em Brasília (DF). Para Mayara Oliveira, participante Ìyálóòde, foi significativo cada relato sobre as histórias de como a tecnologia está cada vez mais infiltrada nas nossas vidas. Para Bina Macedo, também Ìyálóòde, conseguir falar com a comunidade através do rádio é maravilhoso, além disso para ela foi muito importante ver que há histórias de uso de tecnologias por pessoas com deficiência intelectual.







Por Silvana Lemos - A gravação do programa Unidiversidade com o tema "Inclusão digital de mulheres líderes comunitárias" foi hoje à tarde (6 de dezembro de 2013) na Fiocruz. As Ìyàlóòde deram um show no seu conhecimento sobre os direitos das mulheres e o que o uso das tecnologias de informação e comunicação pode ampliar o seu trabalho enquanto líderes religiosas. O programa vai ao ar em fevereiro mas elas estarão presentes para debater o direito a inclusão digital e participação social na 12a. Oficina para Inclusão Digital e Participação Social.









A lei nº 11.340, sancionada no dia 07 de agosto de 2006 Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do 8º do artigo 226 da constituição federal, da convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres e da convenção interamericana para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher e ainda dispõe sobre a criação dos juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher, altera o código de processo penal, e a lei de execução penal, dentre outras providências.

Ligue 180 central de atendimento à mulher 

esta é a lei Maria da Penha


Pena que as pessoas estão meio confusas quanto ao fato de ter um dia dedicado a consciência negra.
Vivemos em um pais onde negros morrem em números alarmantes, vitimas da policia, estado, serviços públicos etc...
Vitimas de preconceitos nas escolas e na sociedade no que se refere a cultura de seu povo, a sua pratica religiosa, a forma DE USAR O SEU CABELO OU DE SE VESTIR.
Vitimas da demonização de sua religião e marginalização de seus filhos, e uma infinidade de outros obstáculos que levam esse povo no Brasil a não compreensão dos valores culturais herdados dos africanos de diversos Países e ainda assim dizem que não devemos nos preocupar em conscientizar a população negra de seus valores étnicos , deixando os seguir a ditadura branca dos valores de quaisquer Países desde eu não sigam os seus próprios ? A DITADURA DA BOA APARÊNCIA QUE NÃO INCLUI CABELO "RUIM"
Estou também preocupada com a humanidade que anda em baixa. porem neste dia quero me preocupar em lembrar aos meus e a mim mesma da minha origem, para que eu não perca a minha humanidade também.