Ceição! Ceição! – chamei.
– Hã?! Estou lendo. Aprendendo muito com esse livro aqui.

O livro é o Guia de Mobilização – Lei da Mídia Democrática, Liberdade, Pluralidade, Diversidade + Democracia, que Maria da Conceição, a Ceição, liderança comunitária do Vale do Ipê (Rio de Janeiro) e participante do projeto Ìyálóòde, estava lendo durante a 12ª Oficina de Inclusão Digital e Participação Social, Brasília, 11 a 13 de dezembro. Para ela, foi muito importante ter informações sobre a lei de mídia democrática que permita às comunidades indígenas, quilombolas, rurais e urbanas acesso à mídia.


Acesso à mídia significa também liberdade para fazer a mídia. O destaque de Maria da Fé e Glória foi justamente Webtv.Gzip – Construindo um estúdio de Webtv que cabe na mochila, com Eduardo Novaes, que mostrou como utilizar as novas tecnologias de transmissão móveis, complementando todo conteúdo sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação transmitido nas oficinas do projeto Ìyálóòde. Para Glória outra curiosidade foi saber sobre o Padre Landel e seus experimentos. Glória, o espaço está liberado! Até dei sugestão de título: O bruxo Landel e seu sistema sem fio.

Fazer um paralelo entre reciclagem e tecnologia pode não ser fácil, mas Maria Benedita vai para Saracuruna cheia de novidades depois de participar da Metaguarux: reciclando ideias e lixo eletrônico. Bina conheceu a lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Foi atraída pelo art. 33 que trata de sistemas de logística reversa, fazendo com que as empresas produtoras deem destinação adequada aos produtos descartados pelos consumidores. O que interessa à artesã Bina é a possibilidade de convênios entre as empresas e catadores de materiais recicláveis com o propósito artesanal. 

Vamos em frente!


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