Saúde em Magé



 
Posto de Saúde
Foto: Cris Isidoro
Magé conta com 116 estabelecimentos de saúde10, mas apenas o Hospital Municipal de Magé está em pleno funcionamento. A população precisa recorrer a municípios vizinhos para conseguir atendimento médico de emergência – o que leva, no mínimo, de 40 a 50 minutos de viagem.
A defi ciência histórica das políticas públicas voltadas para a área de saúde e a falta de responsabilidade do atual governo mostram o descaso com a saúde pública na cidade.
Entretanto, no município existe uma cartilha sobre os direitos dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que visa informar sobre as formas de atendimento existentes.
Os programas de planejamento familiar e a quantidade de assistentes sociais são insufi cientes para atender às necessidades da população. Os postos de Saúde da Família funcionam de forma precária, mesmo possuindo estrutura para o desenvolvimento da medicina preventiva e controle de moléstias comuns nas áreas rurais e na periferia. Isto acontece devido à má distribuição de profissionais, que deve ser feita por afinidade e qualificação na área de atuação. Dados levantados pela Coordenação do Gabinete do Ministério da Saúde até fevereiro de 2010 indicam que Magé alcançou 70,16% de cobertura do PSF, considerando que cada unidade atende a 3 mil pessoas.
O município conta com uma farmácia popular com preços razoáveis. A compra de medicamentos é facilitada, fato relevante para a população de baixo poder aquisitivo.
Há preocupação com o descontrole de pragas e vetores causado pelo lixo e esgoto. E, apesar da existência de um órgão de combate às doenças endêmicas no município, segundo a comunidade, o sistema é precário, levando a um aumento na ocorrência de casos.
A prefeitura dispõe de verba federal para combater a dengue porque o município registrou o maior crescimento dos casos dessa doença em toda a Baixada Fluminense entre 2006 e 2007, figurando na lista dos municípios com maiores índices de dengue da Região Metropolitana11. Ratificando esse fato, os participantes do Fórum informaram que muitas pessoas morreram de dengue no município.
Propostas

Programa de saúde modelo

Prioridade: Média

Gestão pública

  • 1. Discutir a proposta de Plano Municipal de Saúde para Magé.
  • 2. Dar apoio as iniciativas do Conselho Municipal de Saúde.
  • 3. Implementar o Grupo Gestor Municipal, para trabalhar as DST/Aids nas escolas.
  • 4. Cobrar da Secretaria Municipal de Saúde, melhorias no Hospital Municipal de Magé, visando atender adequadamente a população.
  • 5. Discutir com o Secretário Municipal de Saúde o respectivo orçamento municipal, visando à melhoria da infraestrutura hospitalar.

Planejamento

  • 6. Realizar levantamento (Secretar ia Municipal de Saúde) sobre os programas federais de saúde para atrair aqueles que interessam ao município (ex.: anemia falciforme).
  • 7. Promover os tratamentos alternativos no município.
  • 8. Implementar tratamento psicológico gratuito na rede municipal de saúde.
  • 9. Pesquisar as fontes de recursos para a saúde.

Infraestrutura

  • 10. Ampliar a área de atendimento dos programas de planejamento familiar.
  • 11. Adquirir equipamentos médico-hospitalares modernos.
  • 12. Melhorar a infraestrutura dos postos de saúde.
  • 13. Melhorar os serviços nos postos de saúde e hospitais.

Comunicação

  • 14. Divulgar, de forma continuada, informações sobre combate à dengue, a doenças endêmicas, às DST/Aids, entre outras.

Saúde para todos

Prioridade: Média

Comunicação

  • 1. Aumentar a distribuição das cartilhas referentes aos direitos dos usuários do Sistema Único de Saúde.

Gestão pública

  • 2. Aumentar a participação dos profissionais de saúde nas comunidades, através das ações promovidas pelos programas Médico de Família e Planejamento Familiar.

Planejamento

  • 3. Melhorar a assistência social em saúde às famílias mais necessitadas.

Infraestrutura

  • 4. Aumentar a equipe de assistentes sociais.
  • 5. Criar farmácias populares nas comunidades mais distantes.

Articulação

  • 6. Articular com as faculdades de Farmácia, Medicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Enfermagem a elaboração de projetos nas comunidades mais populares.

Qualificação do profissional da saúde

Prioridade: Média

Gestão pública

  • 1. Contratar profissionais capacitados via concursos públicos.

Capacitação

  • 2. Qualificar profissionais da saúde em atendimento aos contaminados com produtos agrotóxicos.
  • 3. Qualificar o atendimento ao público no sistema hospitalar, tornando-o mais humano/gentil/respeitoso.
  • 4. Qualificar, continuamente, os profissionais da área de saúde.

Ações de combate às doenças endêmicas

Prioridade: Média

Gestão pública

  • 1. Aumentar o controle sobre pragas e vetores originados pelo lixo e esgoto.
  • 2. Fortalecer a atuação da Funasa nas atividades de combate às doenças endêmicas no município.

Fiscalização

  • 3. Assegurar que os recursos federais para o combate à dengue sejam aplicados de maneira adequada.

Planejamento

  • 4. Promover a notificação dos casos de dengue.


Possíveis parceiros:

Comissão de Saúde da Câmara Municipal . Conselho Estadual de Saúde . Conselho Municipal de Saúde . Cren . CRM . Empresas associadas ao Comperj . Fiocruz . Funasa . Mistérios (Saúde, Cidades) . ONGs . Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil . Secretaria Municipal de Saúde . SUS . Universidades . Veículos de comunicação local.

Possíveis fontes de financiamento:

Banco Mundial . CT-Saúde . Empresas associadas ao Comperj . Faperj . Finep . Funasa .


E m algumas Comunidades Católicas do Rio de Janiero, atrvés de leigos comprometidos  com a iguaudade racial, está sendo formada a Pastoral Afro.
À nivel Nacional a Pastoral já existe organizada em varios Estados. O Rio de janeiro tem se fortalecido muito atuando no conjunto Nacional nas atividades organizadas, tais como, Seminários, Congressos e outras atividades. Aqui no Rio de de Janeiro existe uma grande dificuldade na implantação da Pastoral nas Paróquias,  devido ao grande preconceito racial que predomina dentro das Igrejas.
Nas comunidades onde mesmo com resistência a Pasoral esta sendo organizada, hoje existe uma proposta, já apresentada para a Diocese do Rio, que se reconheça da Pastoral Afro com uma Pastoral integada no conjunto das demais Pastorais Diocesana.


Vila Aliança está completando 50 Anos de sua fundação, data muito bem lembrada pelo centro Cultural, História que eu conto, numa entrevista com alguns primeiro moadores da Comunidade, que relataram como foram os nossos primeiros momentos de adaptação aqui em nosso bairro.
Como era o bairro ? Como Vila aliança é uma Comunidae oriunda das remoções de favelas na década de1960 no Governo de Carlos Lacerda, desde de inicio foi formada por um conjunto de Comunidades de diferente Bairros  da Zona Sul, Zona Norte da Cidade.  Era uma comunidade inteiramenta desprovida dos Serviços Públicos essenciais para a população, sem iluminação pública, sem asfalto, sem transporte e sem nenhuma Escola construida para nossas crianças. Foram longos anos de luta comunitária para adquirirmos a entrada destes serviços e outras melhorias.
Hoje Vila Aliança, com 50 Anos de existência temos muito que lutar ainda  pelo investimentimento e comprometimento polìtco por melhoria da Comunidade, e a luta cuntinua.



Elaborado por Maria Aparecida Patroclo; ONG Criola em fevereiro de 2013 - Na década de 1940 ocorreu nos Estados Unidos da América do Norte, uma reforma no ensino de medicina. Essa reforma relacionava-se com o movimento de medicina preventiva, que propunha uma abordagem médica integral, considerando as interfaces sociais e culturais dos indivíduos.

Sob a influência dessa reforma construiu-se as bases práticas da APS/ABS que preconizava inicialmente que a atenção médica deveria ser mais próxima do ambiente sócio cultural dos indivíduos e das famílias , com intervenções par a prevenção e controle do adoecimento.

 Mais tarde essa lógica estendeu-se para os serviços de saúde e sua forma de organização.

Quando essa proposta chega no Brasil?

A ideia da APS/ABS surge no Brasil na década de 1960, influenciada pela reforma do ensino médico norte americano e pode ser analisada, considerando três fases da ação governamental (Fausto, MRC, 2005).


Mais informações »


Os interessados no curso de LIBRAS deverão procurar a secretaria de educação de Magé
Secretaria Municipal de Educação e Cultura
(21) 2739-4973


Para outros contatos:
Telefones da Prefeitura Municipal de Magé:
 Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos
(21) 2650-9468
Secretaria Municipal de Saúde
(21) 2739-8664
Secretaria Municipal de Educação e Cultura
(21) 2739-4973
Secretaria de Esporte, Lazer, Turismo e Terceira Idade
(21) 2633-2766
Conselho Tutelar
(21) 8685-2998 / 2909 / 3046
CREAS
(21) 8685-2968

Telefones de Emergência:

Ambulância SAMU
192

Corpo de Bombeiros
193
Defesa Civil
199
Polícia Federal
194
Polícia Militar
190


Associação Comercial de Magé
2633-2113 

CRT Concecionária Rio-Teresópolis 
2777-8300 

Detran Magé
2633-4292
2633-5498
 

Forum de Magé
2633-2575 

Justiça do Trabalho de Magé
2633-1497 

Justiça Federal de Magé
2633-4055 

Tribunal Regional de Magé 
2633-1210



Nosso objetivo geral é contribuir para a diminuição do impacto do racismo na vida da população negra, especialmente das mulheres negras através do enfrentamento da violência. Nós lideranças religiosas de matriz Africana, no desejo de além terreiro ajudar as mulheres que como nós precisam recuperar a sua história, seu valor e suas raízes,nos aproximamos da nossa comunidade em um dialogo, onde possa gerar uma cultura de PAZ, SOLIDARIEDADE,DIREITOS e acesso a JUSTIÇA para essas mulheres.
CRIOLA e NUPEF como parceiras e aliadas . Até nosso próximo encontro dia 25.

O futuro depende muito dos nossos atos presentes.
O exercício do nosso livre arbítrio é constante, e nada esta definitivamente marcado ou decidido, a partir do instante que exercemos nossa vontade, podemos modificar a todo instante nosso futuro.